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Logístico

As empresas de logística têm, cada vez mais, realizado investimentos na otimização de suas atividades relacionadas a gestão de riscos. Os gastos anuais para evitar perdas causadas pelas más condições nas estradas e o roubo de cargas geram gastos que já chegam a 10% do faturamento das empresas em muitos casos. A área ganhou importância nos últimos cinco anos e se tornou assunto estratégico nas reuniões diretivas de empresas desse segmento.

Numa empresa de logística, a atenção é voltada para quatro áreas distintas: efetivo (pessoal), tecnologia, procedimentos e treinamentos. Todas são consideradas bases para o gerenciamento dos riscos que tem como principal função observar e acompanhar os processos logísticos para reduzir, ao máximo, a probabilidade de perdas e prejuízos, para o cliente e para a organização.

O que mais motiva a empresa a investir em gestão de riscos é a possibilidade de oferecer aos clientes, funcionários e parceiros um ambiente mais seguro e de maior confiabilidade. Além disso, segundo as empresas do setor, pelo lado do aspecto financeiro já foi comprovado que é possível conseguir reduções significativas de custos, em comparação aos gastos que a organização poderá ter com indenizações, perdas e danos causados em mercadorias e bens de terceiros.

Toda atividade logística tem a peculiar e específica condição de depositário de um patrimônio para um determinado fim, seja de manipulação, processamento, montagem, armazenagem, translado, transporte, comércio, distribuição e afins. E independente deste patrimônio ser ou não de direta propriedade da própria empresa envolvida, a responsabilidade da gestão de riscos por este patrimônio é enorme. Para melhor exemplificar isto, podemos imaginar quanto vale um Centro de Distribuição de uma determinada empresa, ou ainda o estoque de matérias primas e sub-produtos prestes a serem introduzidos em linhas de produção e pior, o custo da falta desses materiais nessas mesmas linhas de produção.

Reiteramos um alerta fundamental em relação ao risco do patrimônio sob responsabilidade da empresa logística: risco difere de perigo. ”Perigo é a origem da perda“. Por exemplo, um incêndio é um perigo, já os riscos são as condições de armazenagem, tipo do material, falta de programas de combate a incêndio e cultura organizacional, instalações elétricas inadequadas, entre outros. Por outro lado é bom saber que esses riscos podem ser gerenciados, e que empresas que não tenham adotado ainda boas práticas dessa indústria por meio da implementação de políticas, procedimentos e sistemas preventivos e protecionais podem buscar reduzir os custos e perdas conhecendo os perigos existentes, quais são as condições que permitem a sua concretização, e como eliminá-los ou mitiga-los. Compreender a origem do perigo auxilia na adoção de medidas preventivas a serem adotadas pela empresa, levando em conta os fatores que podem ser controláveis ou não.

Diferentes empresas compartilhando um condomínio logístico é outro fator relevante, e dependendo da diversidade existente há o risco de influência no processo de comercialização e armazenagem. Algumas atividades não são compatíveis com outras, o que leva ao desenvolvedor, uma necessidade de gestão dos locatários para minimizar conflitos. No geral, as atividades que apresentam maiores problemas na vizinhança são indústrias que armazenam produtos de risco extremo, atividades com produtos de alto valor agregado que aumentam os riscos relacionados à segurança e atividades que apresentem qualquer outro tipo de incômodo ambiental.

A Pelacani Gestão de Riscos e Engenharia pode agregar valor e conhecimento no momento em que se projeta, constrói e instala sistemas de armazenagem em um galpão para uso próprio ou locação. Pode também auxiliar nos meios preventivos e protecionais mais complexos, ou sempre que houver a necessidade de obras complementares por parte da locatária para o início de suas atividades, de forma a executar os detalhes específicos de sua operação. A complexidade das reformas varia muito, incluindo montagem de equipamentos, infraestrutura complementar, salas especializadas, montagens de sistema de segurança; e pode necessitar de um relacionamento intenso com o desenvolvedor para a sincronização das atividades de obra.